11 de out. de 2009
A revolta das máquinas
Mas ultimamante venho refletindo sobre como seria nossa vida daqui a uns 35 anos. Eu tenho muito medo. Ao passo que a tecnologia faz a gente evoluir, faz a vida ficar cada vez mais artificial.
Sei lá, tá tudo mudando depressa demais... Imagina daqui a pouco aparecem os japoneses dizendo que inventeram um robô que troca fralda! Nunca mais uma mãe vai sentir o gostinho, ainda que meio insosso, de sentir o cocô do prórpio filho! Meu, isso vai ser o fim! Uma mãe não vai nem triscar no bebê pra trocar a fralda, um ato que por trás de toda a sujeira, está a sensação de toque, de cuidado que a mãe pode proporcionar ao filho! Um absurdo.
Outro robô tira leite da mãe (isso mermo, como se ela fosse uma vaca sendo ordenhada!). Com um ordenhador eletrônico e frio na teta, quero dizer, no seio da mãe, coloca numa mamadeira e põe na boca do filho que vai sentir um leite com o gosto do plástico da mamadeira. Nem ter contato! Além de bater no cientista responsável por esse horror, eu bateria também na mãe que se sujeitasse a isso.
Imagine agora uma máquina de compor música. Eu acho, inclusive, que já existe. Pobre da música. Era feita com o coração e emoção agora vai ser feita com silício, circuitos e chipes.
O computador é o exemplo mais vivo e mais presente de que o mundo virtual e robótico está absorvendo o mundo real. As garotas, ficam indignadas quando o homem que as ama não deixa um depoimento. Os homens ficam bravos quando a amada não está on line no MSN. Experimente ficar um dia sem mandar um recado! Vamos ver se o relacionamento é forte?
Mas tem casos que o computador mais ajuda do que atrapalha. Por exemplo, relacionamentos à distância estão cada vez mais facéis. Mas, qual é a graça de um amor tão longe? Com certeza, disponibilidade de viajar e dinheiro são pré-requisitos básicos!
Sei que o mundo virtual/robótico é um mundo muito frio. Eu até "guentaria" um namoro à distância, saber que alguém gosta de você é muito bom, mas estar do lado dela é mais fantástico ainda. Pois é, sei lá quero se exploda, também, tomara que mesmo que eu não viva pra ver isso e enquanto não chega, foda-se...
6 de out. de 2009
Churrasco e a velha Guerra dos Sexos
Escrito por uma mulher:
O churrasco é a única coisa que um homem pensa que sabe cozinhar. Quando um homem se propõe a realizar um, a cadeia de acontecimentos é a seguinte:
01 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário;
02 - A mulher prepara salada, arroz, farofa, vinagrete e sobremesa;
03 - A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está deitado próximo a churrasqueira, bebendo uma cerveja;
04 - O homem coloca a carne no fogo;
05 - A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes;
06 - A mulher diz ao marido que a carne está queimando;
07 - O homem tira a carne do fogo;
08 - A mulher arranja os pratos e os põe na mesa;
09 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça;
10 - O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.
Escrito por um homem:
Muito simples:
01 - Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja Kaiser ou Schin, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8 kg que o açougueiro disse ser óóóóótima, pois não conseguiu empurrar para nenhum homem;
02 - Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, a mulher prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja;
03 - Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come com as mãos e lambe os dedos;
04 - Colocar a carne no fogo?! Tá louca? A carne tem que ir para a grelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora;
05 - Legumes?! Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco;
06 - Carne queimando? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: ‘Não gosto de carne sangrando’, ‘Isto está muito cru’, ‘Tá viva, tá???’… Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço, que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão;
07 - Não sei porque elas ficam tão zangadas com a bagunça. Tirando as latinhas de cerveja e a carne que sobrou não tem mais nada de bagunça, a não ser a tralheira que ela mesmo inventou com coisa de vinagrete, legumes e outras frescuras.
08- Pratos? Só se for para elas mesmas;
09 - Sobremesa? Só se for mais uma latinha;
10 - Lavar louça? Só usei meus dedos e limpei na bermuda!
Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco…
6 de set. de 2009
Para doar nada, não ligue.
21 de ago. de 2009
Meninos X Meninas: diferenças cruciais

23 de jul. de 2009
10 de jul. de 2009
O que será da geração que cresce ouvindo Créu?
8 de jul. de 2009
Como despedidas doem!
Nos despedimos do Rei do Pop. Alguns com muita tristeza, outros nem tanto. Eu, pelo menos, fiquei alegre e triste ao mesmo tempo. Estava feliz daquele espetáculo todo ser pra uma pessoa só, que foi importante pra um tanto de gente! E triste, porque vendo os últimos ensaios, ele parecia muito vivo, não dando menor sinal de fragilidade.
Há pouco tempo atrás, me despedi da escola. Pensei que iria ser pior, mas foi tranquilo. Na verdade, fiquei com muito medo de me distanciar das amizades que, a muito custo, consegui fazer. Felizmente, os laços só ficaram mais fortes. Porém, como raramente nos reunimos, então rezo pro tempo passar cada vez mais devagar. Eu sei que vou vê-los depois, mas quero aproveitar o máximo de tempo com eles.
E quem teve que dar adeus à alguém que fazia parte da vida intensamente, tipo um pai, uma mãe, um filho? Muito triste... Tenho tentado me preparar pra uma inevitável despedida à minha mãe, ao meu pai, a meus irmãos, mas na hora mesmo, deve ser muito pior, e todo o esforço pra conseguir se despedir deve ir por água a baixo.
Se despedir de um estilo de vida também deve ser doído. Perder as pernas, os olhos, a audição e tudo que nos faz ter uma percepção sensorial, saber do que nos rodeia deve ser muito ruim. Não fazer o que se gosta devido à uma limitação deve ser umas das piores sensações. Quer ouvir uma música e não poder, tentar ver a cor de um belo quadro e não conseguir. Frustrante!
Despedidas são tristes...
25 de mai. de 2009
Foto: Uma mania.
Desde que inventaram duas coisas: câmera digital e Orkut, as fotos nunca mais (exagero) foram tão espontâneas. Sempre tem aquele momento chato em que uma prima sua pede pra tirar várias fotos dela. Se ela não gostar manda você apagar e tirar outra, e assim vai, sem ela perceber que a pessoa que aparece na foto é sempre ela. No fim das contas, a foto só vai ficar realmente boa (pra ela), quando não tiver nada a ver com com ela mesma...
As pessoas quase não tiravam fotos porque o filme era muito caro. Com o avanço tecnológico, as pessoas, e dessa vez não só as meninas, como garotos da "moda" (é, aquele de cabelo arrepiado, prata no pescoço, blusa apertada ou semi-nus e uma foto com língua pra fora e fazendo hang loose no Orkut...), são os principais ativadores do botão "Capturar", principalmente quando estão sem nada pra fazer: "Ah, tô fazendo nada, vou tirar fotos...". E fotos muito variadas. De cima, de lado, de frente pro espelho, de baixo pra cima, no banheiro, comendo, debaixo d'água, sem as mãos, no escuro, pelado, sentado, RONALDO!, bêbado, mongol, lendo, dormindo, jogando, vigiando, estudando, falando, beijando, estranhas, danadas, provocantes, marcantes. Enquanto na câmera analógica, o fotógrafo, só falava assim: "Junta aí!", aí você fazia no máximo um jóia.
Eu também gosto de tirar fotos e também acho que a câmera digital é muito legal, pois cabe muito mais fotos. Mas com a opção "Apagar", creio que a maioria delas perde toda a espontaneidade que a câmera analógica proporcionava. Aquele momento que só poderia ser registrado uma vez fica mais ou menos assim:
-Junta aí pra foto! (Todo mundo pego de surpresa)
Alguns segundos depois...
-Ahhh... não gostei não...tira outra vai?!
-Mas todo mundo já tá lá fora e...
-Tira outra agora!
Com a câmera analógica você ficava torcendo pra não desperdiçar uma "pose" com uma foto tremida ou fora de foco e no fim das contas elas, na maioria das vezes, ficavam tremidas e fora de foco. Mas as fotos que você ri e lembra com alegria mesmo, são as tremidas, fora de foco, piscando e com aquela boca estranha. Nas digitais, você até desdenha: "Se ficar feia, tira outra...".
Por isso, diga SIM à espontaneidade.
9 de mai. de 2009
Gripe Suína: Ah não, eu quero ter...
Felizmente, a H1N1, não passou de um susto (por enquanto). E o governo brasileiro gastando dinheiro a torto e a direito com prevenção e tratamneto da gripe para 800.000 pessoas e até agora, a gripe, só pegou 8.
Já não bastava a falta de saneamento básico, falta de ética dos políticos, falta de educação, falta de higiene bucal, falta de bom senso, as gripes que já tinham, a mídia ainda me preocupa com mais uma doença? Faça-me o favor...
E já que essa gripe é dos States, importada, cansei de pegar essas gripes comuns: eu tô doido pra pegar gripe suína.