6 de set. de 2009

Para doar nada, não ligue.

Finalmente! Acabou ontem mais uma campanha Criança Esperança. Eu já não aguentava mais. Sentava em frente da TV pra assistir um desenho bem mongol (Bob Esponja) e lá vinha a vinheta: "Para doar 7 reais ligue:...". Reforço: já tava de saco cheio. Todo ano, é quase uma obrigação ter todos aqueles artitas pedindo que a gente doe. "Se já dou, doe de novo!". Sei que esse povo adora explorar a bondade; a gente oferece o braço querem os olhos também. A pergunta que não quer calar: será que os artisitas doam também? Ah, eu não tô nem aí se eles doam ou não. De qualquer jeito eu não iria doar nada. Afinal de contas, eu, em todos esses 18 anos de existência anônima e pouco notada, nunca, NUNCA, liguei pra doar. E nem nunca vi minha mãe ligar, nem meus parentes, nem meus amigos, nem amigos de amigos, o que quer dizer que não conheço ninguém que tenha ajudado o Criança Esperança. Será verdade que aqueles número do painel de quantia arrecadada mudam tão rápido assim? Tudo bem, tudo bem, que o povo brasileiro é um povo generoso, caridoso e tem várias outras virtudes que enaltecem o espírito, mas pô, arrecadar 16 milhões de reais, eu já acho um pouco mais difícil... sei lá, quero que se foda também já vi de tudo nesse mundo, não vou duvidar disso também, né?