8 de jul. de 2009

Como despedidas doem!

Nesses últimos tempos tenho passado por difíceis despedidas. Sendo as mais simples, mais complexas, todas são ruins. Até mesmo aquelas em que você sabe que haverá volta, talvez essas sejam as que mais doam: se vai voltar, por que tá indo?
Nos despedimos do Rei do Pop. Alguns com muita tristeza, outros nem tanto. Eu, pelo menos, fiquei alegre e triste ao mesmo tempo. Estava feliz daquele espetáculo todo ser pra uma pessoa só, que foi importante pra um tanto de gente! E triste, porque vendo os últimos ensaios, ele parecia muito vivo, não dando menor sinal de fragilidade.
Há pouco tempo atrás, me despedi da escola. Pensei que iria ser pior, mas foi tranquilo. Na verdade, fiquei com muito medo de me distanciar das amizades que, a muito custo, consegui fazer. Felizmente, os laços só ficaram mais fortes. Porém, como raramente nos reunimos, então rezo pro tempo passar cada vez mais devagar. Eu sei que vou vê-los depois, mas quero aproveitar o máximo de tempo com eles.
E quem teve que dar adeus à alguém que fazia parte da vida intensamente, tipo um pai, uma mãe, um filho? Muito triste... Tenho tentado me preparar pra uma inevitável despedida à minha mãe, ao meu pai, a meus irmãos, mas na hora mesmo, deve ser muito pior, e todo o esforço pra conseguir se despedir deve ir por água a baixo.
Se despedir de um estilo de vida também deve ser doído. Perder as pernas, os olhos, a audição e tudo que nos faz ter uma percepção sensorial, saber do que nos rodeia deve ser muito ruim. Não fazer o que se gosta devido à uma limitação deve ser umas das piores sensações. Quer ouvir uma música e não poder, tentar ver a cor de um belo quadro e não conseguir. Frustrante!
Despedidas são tristes...

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