6 de set. de 2009

Para doar nada, não ligue.

Finalmente! Acabou ontem mais uma campanha Criança Esperança. Eu já não aguentava mais. Sentava em frente da TV pra assistir um desenho bem mongol (Bob Esponja) e lá vinha a vinheta: "Para doar 7 reais ligue:...". Reforço: já tava de saco cheio. Todo ano, é quase uma obrigação ter todos aqueles artitas pedindo que a gente doe. "Se já dou, doe de novo!". Sei que esse povo adora explorar a bondade; a gente oferece o braço querem os olhos também. A pergunta que não quer calar: será que os artisitas doam também? Ah, eu não tô nem aí se eles doam ou não. De qualquer jeito eu não iria doar nada. Afinal de contas, eu, em todos esses 18 anos de existência anônima e pouco notada, nunca, NUNCA, liguei pra doar. E nem nunca vi minha mãe ligar, nem meus parentes, nem meus amigos, nem amigos de amigos, o que quer dizer que não conheço ninguém que tenha ajudado o Criança Esperança. Será verdade que aqueles número do painel de quantia arrecadada mudam tão rápido assim? Tudo bem, tudo bem, que o povo brasileiro é um povo generoso, caridoso e tem várias outras virtudes que enaltecem o espírito, mas pô, arrecadar 16 milhões de reais, eu já acho um pouco mais difícil... sei lá, quero que se foda também já vi de tudo nesse mundo, não vou duvidar disso também, né?

21 de ago. de 2009

Meninos X Meninas: diferenças cruciais

Desde que nascemos, as diferenças entre meninos e meninas vão se tornando cada vez mais evidentes com o passar do tempo. Quando temos entre dois e cinco anos brincamos com o sexo oposto sem qualquer malícia. O mais engraçado é que as meninas sentem as diferenças primeiro que os meninos. Nós meninos sentimos a diferença só quando elas ficam peladinhas no banho ou quando preferem brincar de médico do que de carrinho.
Tudo começa na escola. As garotas tentam impressionar os garotos bem cedo também. Só que nós, meninos, não estamos nem aí e pra falar a verdade, as odiamos e só quremos correr, jogar bola, bagunçar, puxar o cabelo delas, receber reclamações, bater nos colegas e expressar toda virilidade que a sociedade nos impõe desde cedo. As meninas ficam vaidosas querendo usar os perfumes e cremes da mãe.
A mochila das crianças tem diferenças grandes também. Enquanto as meninas tem todo o material completo, com lápis de cor, giz de cera, cola e tesoura, cada um em seu bolso específico, os irresponsáveis jogam tudo no bolso grande da mochila e pra achar jogam tudo em cima da carteira e acabam perdedendo tudo no primeiro dia de aula ou nunca levam e enchem o saco das coleguinhas o ano letivo inteiro para emprestar.
As professoras ou "tias" também enxergam essas diferenças e sempre, inconscientemente ou não, favorecem as meninas em qualquer pendenga que ocorra. Os meninos são vilões e as moças, boazinhas, e a culpa da Guerra dos Sexos é toda das professoras do primário.
Com uns oito anos as meninas começam a parecer menos inimigas que antes e então paixonites começam a atormentar a cabeça dos desvairados meninos, que não sabendo expressar seu amor, fazem da vida das pobres garotas um inferno. Elas batem, batem, e mais que cachorro abandonado, os "boys" voltam enchendo mais ainda a paciência. Mas de ele tanto encher o saco dela, ela acaba se tornando amiga e a primeira namoradinha dele!
Andam pra cima e pra baixo juntos, lancham juntos, fazem dever juntos, vão embora juntos e quando crescem nem se lembram mais um do outro!
Existe amor mais perfeito?

23 de jul. de 2009

Foto.

E gente reclamando do transporte público brasileiro...

10 de jul. de 2009

O que será da geração que cresce ouvindo Créu?


Faço essa pergunta sem nenhum tipo de preconceito musical ou cultural contra essa "manifestação artística da favela". É um tal de "Bufalo Bill" que, sinceramente, eu não sei como se dança.
Me pergunto também, pelo fato de a geração que cresceu ouvindo "É o Tchan!" já dirigir embriagada e serem papais aos 16 anos ... é, depois de nove meses a gente teve o resultado.
O que mais me admira é o funk, tão obsceno, ser além de trilha sonora pra festas de adultos e adolescentes cheios de hormônios (o que é muito normal), agora compor a lista de prediletas das crianças de 5 anos:
-Mãe, bota o Créu pra tocar!
A criança mal sabe falar "créu", mas já sabe fazer movimentos pélvicos que não sabe pra quê servirão mais tarde.
Pior do que a criança fazer isso é a mãe dar o maior apoio! No meu tempo, minha mãe diria pra eu parar de assanhamento pra cima das meninas. Hoje as mães sentem até orgulho de suas filhas e filhos, futuros cachorrões e tchutchucas do baile funk:
-Olha que gracinha, Meu Deus, relando na priminha...
Que absurdo...
Salvemos a inocência das nossas crianças!"Dança pontranquinha, dança com emoção, esse é futuro da nova geração!"

8 de jul. de 2009

Como despedidas doem!

Nesses últimos tempos tenho passado por difíceis despedidas. Sendo as mais simples, mais complexas, todas são ruins. Até mesmo aquelas em que você sabe que haverá volta, talvez essas sejam as que mais doam: se vai voltar, por que tá indo?
Nos despedimos do Rei do Pop. Alguns com muita tristeza, outros nem tanto. Eu, pelo menos, fiquei alegre e triste ao mesmo tempo. Estava feliz daquele espetáculo todo ser pra uma pessoa só, que foi importante pra um tanto de gente! E triste, porque vendo os últimos ensaios, ele parecia muito vivo, não dando menor sinal de fragilidade.
Há pouco tempo atrás, me despedi da escola. Pensei que iria ser pior, mas foi tranquilo. Na verdade, fiquei com muito medo de me distanciar das amizades que, a muito custo, consegui fazer. Felizmente, os laços só ficaram mais fortes. Porém, como raramente nos reunimos, então rezo pro tempo passar cada vez mais devagar. Eu sei que vou vê-los depois, mas quero aproveitar o máximo de tempo com eles.
E quem teve que dar adeus à alguém que fazia parte da vida intensamente, tipo um pai, uma mãe, um filho? Muito triste... Tenho tentado me preparar pra uma inevitável despedida à minha mãe, ao meu pai, a meus irmãos, mas na hora mesmo, deve ser muito pior, e todo o esforço pra conseguir se despedir deve ir por água a baixo.
Se despedir de um estilo de vida também deve ser doído. Perder as pernas, os olhos, a audição e tudo que nos faz ter uma percepção sensorial, saber do que nos rodeia deve ser muito ruim. Não fazer o que se gosta devido à uma limitação deve ser umas das piores sensações. Quer ouvir uma música e não poder, tentar ver a cor de um belo quadro e não conseguir. Frustrante!
Despedidas são tristes...

25 de mai. de 2009

Foto: Uma mania.

Antigamente, fotos eram resguardadas apenas à ocasiões muito importantes e raras: os parentes reunidos sem ser um velório, quando a família se mudava pra casa nova, aquele churrasco da primeira comunhão do seu irmão, visitas ao Papai Noel no shopping, flagrar você de bichinho da Parmalat, enfim, momentos que apenas a memória não seria capaz de registrar. Mas graças à uma coisa chamada TECNOLOGIA, esse raros momentos se tornaram muito banais...
Desde que inventaram duas coisas: câmera digital e Orkut, as fotos nunca mais (exagero) foram tão espontâneas. Sempre tem aquele momento chato em que uma prima sua pede pra tirar várias fotos dela. Se ela não gostar manda você apagar e tirar outra, e assim vai, sem ela perceber que a pessoa que aparece na foto é sempre ela. No fim das contas, a foto só vai ficar realmente boa (pra ela), quando não tiver nada a ver com com ela mesma...
As pessoas quase não tiravam fotos porque o filme era muito caro. Com o avanço tecnológico, as pessoas, e dessa vez não só as meninas, como garotos da "moda" (é, aquele de cabelo arrepiado, prata no pescoço, blusa apertada ou semi-nus e uma foto com língua pra fora e fazendo hang loose no Orkut...), são os principais ativadores do botão "Capturar", principalmente quando estão sem nada pra fazer: "Ah, tô fazendo nada, vou tirar fotos...". E fotos muito variadas. De cima, de lado, de frente pro espelho, de baixo pra cima, no banheiro, comendo, debaixo d'água, sem as mãos, no escuro, pelado, sentado, RONALDO!, bêbado, mongol, lendo, dormindo, jogando, vigiando, estudando, falando, beijando, estranhas, danadas, provocantes, marcantes. Enquanto na câmera analógica, o fotógrafo, só falava assim: "Junta aí!", aí você fazia no máximo um jóia.
Eu também gosto de tirar fotos e também acho que a câmera digital é muito legal, pois cabe muito mais fotos. Mas com a opção "Apagar", creio que a maioria delas perde toda a espontaneidade que a câmera analógica proporcionava. Aquele momento que só poderia ser registrado uma vez fica mais ou menos assim:
-Junta aí pra foto! (Todo mundo pego de surpresa)
Alguns segundos depois...
-Ahhh... não gostei não...tira outra vai?!
-Mas todo mundo já tá lá fora e...
-Tira outra agora!
Com a câmera analógica você ficava torcendo pra não desperdiçar uma "pose" com uma foto tremida ou fora de foco e no fim das contas elas, na maioria das vezes, ficavam tremidas e fora de foco. Mas as fotos que você ri e lembra com alegria mesmo, são as tremidas, fora de foco, piscando e com aquela boca estranha. Nas digitais, você até desdenha: "Se ficar feia, tira outra...".
Por isso, diga SIM à espontaneidade.

9 de mai. de 2009

Gripe Suína: Ah não, eu quero ter...

Mais um surto gripal assola o mundo. Depois da Gripe do Frango, agora é a vez dos porquinhos atormentarem o sistema imunológico humano. E como surgiu lá nas bandas do norte, todos os países daqui de baixo parecem querer um surto de gripe A aqui. A cultura do "o que é de fora é melhor" já chegou na saúde. Mesmo sem evidência nenhuma dessa gripe aqui no Brasil, qualquer resfriado já era caso "suspeito". Agora com casos confirmados, os doentes devem estar se sentindo, né? Todos os jornais falando deles: "Peguei gripe porque viajei pro States...".
Felizmente, a H1N1, não passou de um susto (por enquanto). E o governo brasileiro gastando dinheiro a torto e a direito com prevenção e tratamneto da gripe para 800.000 pessoas e até agora, a gripe, só pegou 8.
Já não bastava a falta de saneamento básico, falta de ética dos políticos, falta de educação, falta de higiene bucal, falta de bom senso, as gripes que já tinham, a mídia ainda me preocupa com mais uma doença? Faça-me o favor...
E já que essa gripe é dos States, importada, cansei de pegar essas gripes comuns: eu tô doido pra pegar gripe suína.

30 de abr. de 2009

Mamãe querida, meu coração por ti bate...

Dia das mães se aproximando, e as mães do século 21 estão cada vez mais insatifeitas com os presentes dados por maridos e filhos. Mas não só com isso, estão elas indignadas também com as propagandas que rolam nessa época: Casas Bahia: "Fogão pro dia das Mães em 245 parcelas de..." Eu ficaria muito bravo se alguém me desse algo de presente que só servisse pra eu trabalhar. É só faltar um mês pro segundo domingo de maio que as lojas já ficam ouriçadas. Os presentes resultantes desse alvoroço de propagandas do tipo "Lugar de mulher é na cozinha", dados pela prole e pelo maridão, creio que são o maior motivo da ira das queridas progenitoras: aquele domingo, em que ela espera um belo e caprichado café-da-manhã na cama, em que um abraço dos filhos logo pela manhã pode valer mais do que qualquer presente, que não seja ela quem vá fazer o tradicional almoço de domingo, em que ela tem que ser tratada como uma rainha, na maioria das casas o mais próximo que ela chega disso é ganhando um incrível avental escrito bem grande "Rainha do Lar". Tu tá saindo de casa, e ela pergunta: "Pra onde você vai meu filho? Não vai passar o dia aqui em casa não?". Você reponde: "Não, vou comemorar o dia das Mães...". Indiretamente ela pergutou se você não ia passar o dia com ela. E sair no dia dela é sacanagem, é maior paia. Aí galera, vamos caprichar no presente de quem te deu o maior presente de todos! Mãe, eu te amo!

4 de abr. de 2009

Vamos entender o Capitalismo.

Esse post é pra você que sempre se perdeu nas aulas de Geografia ou de História porque não sabia o que era capitalismo.

Capitalismo Ideal: Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!
Capitalismo Americano: Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre. Então você invade um país árabe dizendo que eles ameaçam a democracia mundial porque têm armas de destruição em massa, e rouba as vacas deles.
Capitalismo Francês: Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.
Capitalismo Canadense: Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.
Capitalismo Japonês: Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produz 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.
Capitalismo Italiano: Você tem duas vacas. Uma você mata, quando tenta forçar ela e fabricar queijo diretamente da teta e com a outra você resolve experimentar salame de vaca. Vende o salame de vaca para todo o mundo e fica rico.
Capitalismo Britânico: Você tem duas vacas. As duas são loucas.
Capitalismo Holandês: Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.
Capitalismo Alemão: Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.
Capitalismo Russo: Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.
Capitalismo Suíço: Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.
Capitalismo Espanhol: Você tem muito orgulho de ter duas vacas.
Capitalismo Polonês: Você tem duas vacas. Seu time perde, você bebe, briga com as duas e as mata.
Capitalismo Português: Você tem duas vacas. E reclama porque seu rebanho não cresce...
Capitalismo Chinês: Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba de ter pleno emprego e alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números.
Capitalismo Hindu: Você tem duas vacas. Ai de quem tocar nelas.
Capitalismo Mexicano: Você tem duas vacas, sobe em uma e vai para os EUA.
Capitalismo Etíope: Você não tem duas vacas.
Capitalismo Sul-Coreano: Você tinha duas vacas, com a divisão das Coréias, você passou a ter apenas uma. Então os Americanos doam 3 mil vacas para você fazer inveja no seu vizinho do norte.
Capitalismo Porto-Riquenho: Você não tem duas vacas, mas é cidadão estadunidense.
Capitalismo Palestino: Você tem duas vacas. Uma foi roubada pelos israelenses em 1900 e bolinha, e você irá reclamar pelo resto de seus dias das 1500 vacas que você tinha antes dos judeus chegarem e roubarem suas terras.
Capitalismo Iraquiano: Você tinha duas vacas. Com a invasão dos EUA você perde uma. Então troca sua única vaca por um carro bomba e mata aqueles filhos da puta.
Capitalismo Gaúcho: Você tem duas vacas. As vende e compra carne de vaca argentina.
Capitalismo Argentino: Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em inglês. As vacas morrem. Você vende uma delas para os gaúchos, e a outra você faz um churrasco de final de ano pros diretores do FMI.
Capitalismo Brasileiro: Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e te autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro e botões, presumia que você tivesse 200 vacas e você vende a vaca restante para pagar as multas e os acréscimos legais e ainda adere ao programa do governo chamado REFIS para parcelar o restante da dívida com atualização da TR mais juros por 120 meses.

29 de mar. de 2009

Como descobrir que seu namorado é gay.

Tá mais do que provado que muito gay que tem por aí tá enrustido. E como hoje em dia tá difícil de saber quem é quem, desenvolvi um manual que pode te auxiliar a descobrir se seu namorado é... ham... ham... "alegre". São dez evidências básicas que fazem o homem se transformar.

1. Chorou quando vocês terminaram: Nenhum HOMEM em sã consciência faz esse papel. Não na sua frente. Chorar é normal, mas na sua frente, é um forte indício de homossexualismo.

2. Chorou mais ainda quando retomaram o namoro: Fato, ele é gay.

3. Te chama pra discutir a relação: Isso é uma atividade feminina.

4. Se amarra em tirar foto com você de frente pro espelho: Que coisa mais gay.

5. Te entende: O homem que entende as mulheres é gay.

6. Escreve idiotices: Vai no seu orkut e escreve um monte de besteiras como uma criança de 5 anos, como "Te adooollllluuuu bem glannddããããOOOOO!!!"

7. Chorou com você assistindo "Um amor pra recordar" e ainda pensou em fazer todas as panaquices que aquele idiota do filme faz.

8. Conversa mais com sua mãe do que com seu pai.

9. Não peida na sua frente: No começo do namoro tudo bem, mas depois de 4 anos namorando e ele não peidar, desconfie...

10. Lembra o ano, o mês, o dia, a hora e os minutos em que deram o primeiro beijo: É minha amiga... a situação tá crítica...

Mas enfim, bricadeiras à parte, o que faz o cara fazer tudo isso aí de cima, não é baitolagem, e sim, uma coisa da qual todo homem vive fugindo: um amor!!!! (QUE GAYYYYY!!!)