5 de nov. de 2008

Um dia negro na história americana

Pela primeira vez na história, um negro assume a presidência num país de primeiro mundo, e olhem que curioso, na Casa Branca (perceberam a contradição?).
Barack Obama, negro 47 anos, filho de um africano com uma havaiana, sofreu os todos preconceitos que um país declaradamente racista podia oferecer, nasceu na época em que o mercado oferecia produtos para "purificar" a populção da raça negra. A história de vida desse cara só mostra quanto a cor da pele influencia no intelecto ou no caráter das pessoas: em nada.
Ele já chegou às eleições com ar inovador, jovem e cheio de vontade, com a incumbência de mudar um país que, como o Brasil, foi afundado por falsos intelectuais.
A responsabilidade desse fardo é muito grande. Mas como negro, ele deve estar acostumado a carregar...(piadinha racista pra alegria dos brancos). Ele assume a Presidência na maior crise econômica desde 1929, todos os olhos do mundo voltados para para ele, esperando uma solução, um remédio, um antídoto, uma ação! A Guerra do Iraque destruiu a economia americana, que agora possui um déficit tri, eu disse TRI, trilionário.
Mas o que muda aqui para nós, brasileiros?
Realmente, na prática, não vai mudar muito. Vamos continuar sendo explorados pelos norte-americanos, igualmente à África, que comemorou muito a vitória do afro-descendente mais poderoso do mundo agora. Mas tomara que seja apenas orgulho e não esperança de melhoria na terra-mãe. O novo superpoderosão vai agir primeiro dentro dos EUA.
E mesmo que houvesse alguma intenção de ajudar a terra onde tudo começou, até arrumar a casa pra poder ajudar os irmãos, Barack já vai ter virado história, e tomara, uma boa história.



Já fez história antes de governar. É isso aí, Poder Para o Povo Preto!

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